A Fundação Hemominas será parceira do Hospital Luxemburgo do Instituto Mário Pena, em Belo Horizonte, em seu novo serviço de transplante de medula óssea inaugurado nesta terça-feira (23/7). O objetivo da Hemominas é coletar células progenitoras hematopoiéticas - utilizadas no tratamento de portadores de doenças hematológicas, onco-hematológicas, imunodeficiências, doenças genéticas hereditárias, tumores sólidos e doenças autoimunes - que necessitem de transplante de medula óssea no Hospital Luxemburgo e sua criopreservação.

 

Com esta parceira, a Fundação Hemominas, por meio de seu Banco de Medula Óssea, realizará a coleta do tecido, teste e a criopreservação para ser utilizado em transplante autólogo de medula óssea. A doação autóloga é realizada pelo paciente para seu próprio uso.

Durante a inauguração do serviço, a presidente da Fundação Hemominas, Júnia Cioffi, destacou a importância da disponibilização do procedimento para aqueles que aguardam o transplante. “A Hemominas se responsabiliza principalmente em atender os pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) em Minas Gerais que poderão, agora, fazer o tratamento em mais um hospital da capital”, salientou.

Procedimento

Para fazer a criopreservação (processo no qual células ou tecidos biológicos são preservados através do congelamento a temperaturas muito baixas) primeiramente é preciso preparar o paciente. É preciso que ele tome medicamentos para induzir as células produzidas na medula óssea a migrarem para o sangue periférico. A partir daí, o sangue é coletado em bolsas e separadas amostras para a realização de exames. Ao mesmo tempo, o sangue passa pelo procedimento de aférese, no qual as células-tronco são isoladas. Então são adicionadas substâncias químicas nas células-tronco para que se tornem aptas a serem congeladas por até dois anos numa temperatura de 80° negativos.

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