Os novos potenciais doadores levam esperança a quem espera por um transplante

Oitocentos e vinte doadores de medula óssea cadastrados: esse foi o resultado da segunda campanha realizada pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), em parceria com a Fundação Hemominas. Uma vitória para se comemorar junto ao Dia Mundial do Doador de Medula Óssea, celebrado neste sábado, 21 de setembro.

A ação, realizada na capital e nas comarcas de Betim, Contagem, Ituiutaba, Poços de Caldas e Uberaba, no período de 16 a 19 de setembro, trouxe mais esperança para as pessoas que esperam encontrar a cura por meio de um transplante de medula.

Os números da campanha superaram as expectativas de seus organizadores, que esperavam cadastrar 700 pessoas ao todo. Os fóruns de Betim, Contagem e Ituiutaba e o Edifício Sede do TJMG registraram 110 possíveis doadores cada. No Fórum da Avenida Raja Gabaglia 116 pessoas se candidataram à doação; em Poços de Caldas, 126, e em Uberaba, 138.

Idealizada pela juíza Maria Isabel Fleck, da 1ª Vara Criminal da Comarca de Belo Horizonte, a iniciativa teve o total apoio da Fundação Hemominas, do presidente do TJMG, desembargador Nelson Missias de Morais, e do superintendente de Saúde, desembargador Newton Teixeira Carvalho, além dos diretores, magistrados e servidores dos foros das comarcas que aderiram à mobilização, além da população em geral.

Doe vida em vida

Para integrar o cadastro de doadores, é necessário:

  • ter entre 18 e 55 anos, boa saúde e não apresentar doenças como as infecciosas ou as hematológicas;
  • apresentar documento oficial de identidade, com foto;
  • preencher os formulários:
      1. Formulário de identificação do candidato à doação de medula
      2. Formulário do Termo de Consentimento
  • colher uma amostra de sangue com 5ml para realização do exame HLA (Antígenos Leucocitários Humanos) que irá determinar as características genéticas necessárias para a compatibilidade entre o doador e o paciente. O tipo de HLA será cadastrado no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome), vinculado ao Instituto Nacional do Câncer (Inca).

Assim como todos os hemocentros públicos brasileiros, a Fundação Hemominas atua na orientação junto aos candidatos sobre os procedimentos para a doação de medula e na coleta das amostras, encaminhando-as aos laboratórios aptos a realizarem esses exames de alta especificidade técnica, cadastrados no Ministério da Saúde.

A partir desse momento, os hemocentros não têm mais participação ativa, não recebem os resultados dos exames de Histocompatibilidade (HLA) para determinação do “perfil genético” e não têm acesso ao Cadastro Nacional de Doadores de Medula (Redome). Constantemente, há um cruzamento de dados entre o resultado de HLA do doador cadastrado no Redome e o do paciente, informação que fica armazenada no Registro Nacional de Receptores de Medula Óssea (Rereme). Em caso de compatibilidade com um paciente, o doador é convocado para exames complementares e para realizar a doação propriamente dita. O candidato não receberá o resultado do HLA, pois este tipo de teste somente é importante para verificar a compatibilidade do transplante.

Mais informações sobre doação de medula óssea em nossa página e no site do Redome.

Com Assessoria de Comunicação Institucional / TJMG

Gestor responsável: Assessoria de Comunicação Social

Adicionar comentário


Código de segurança
Atualizar