Jânio Simões, pai de Isabela, doa sangue pela primeira vez - Foto: Adair Gomez

Para muitos, o pai é o primeiro herói da vida. É aquele que protege, transmitindo segurança nos momentos de medo; é o confidente, que aconselha nos momentos de dúvida; é o professor, que ensina valores; é o amigo, com quem se divide os melhores momentos; é o companheiro, com quem sempre se pode contar!

Para o doador de sangue Rafael Sete, seu pai, José Eustáquio, era tudo isso e muito mais. “Meu pai sempre foi muito meu parceiro. Quando decidi me tornar doador de sangue, conversei com ele. Logo de início ele me incentivou bastante e até manifestou vontade de ser doador também, porém ele não se enquadrava nas condições por ser hipertenso e não ter doado sangue antes dos 60 anos. Então, a forma que ele encontrou de contribuir com a doação de sangue foi me estimulando. Quando agendei minha primeira doação ele resolveu ir comigo e sua companhia me deixou menos ansioso. Depois, quando doei pela segunda vez, ele fez questão de ir comigo de novo, sempre me fazendo companhia enquanto eu aguardava minha vez. A doação de sangue, esse gesto de amor ao próximo, foi mais uma parceria entre nós dois. Foi um exemplo que ficou pra mim. Hoje meu pai já não está mais nesse Plano, mas quando doo sangue sempre me lembro desse incentivo que ele passava pra mim”.

De pai para filha

O doador de sangue Antônio Flávio Moraes é pai da Flávia, de 13 anos. Ele busca estar presente e ser o seu melhor pela filha. “A Flávia já vai fazer 14 anos em novembro! O nascimento dela foi

Antônio Moraes, pai da Flávia, é doador regular de sangue há quase dois anos - Foto: Adair Gomez
Antônio Moraes, pai da Flávia, é doador regular de sangue há quase dois anos - Foto: Adair Gomez

um momento muito esperado. A gente de início sonha muito, tem muitos planos. E os filhos vêm para tornar tudo mais grandioso! Minha filha é um pedaço de mim, é meu coração fora do corpo. Eu aprendo muito com ela e ela aprende um pouquinho comigo também! Eu perdi meus pais muito cedo e isso fez com que eu valorizasse a convivência com minha filha, minha esposa, minha família. Nós construímos um vínculo muito forte, de amizade e amor”.

Morador de Ouro Preto, Antônio é ciclista e se tornou doador de sangue há quase dois anos, quando viu uma campanha de uma criança com câncer. “A história me tocou e sempre que posso venho à Hemominas para doar sangue. Eu procuro passar pra minha filha a importância de gestos de solidariedade, seja em forma de doação de sangue ou no convívio com outras pessoas. Eu levo comigo a teoria de que as pessoas só dão aquilo que tem, por isso procuro cultivar bons sentimentos, fazer boas ações e apreciar a vida!” 

Sentimento parecido move o doador de sangue Jânio Nunes Simões, pai de Isabela, de 11 anos. Atualmente morador de Contagem, Jânio é natural do Vale do Jequitinhonha. Ele veio viver na capital e acabou engravidando a namorada, com quem ficou casado por um ano. “A gravidez foi um susto pra mim na época, mas minha filha foi a maior bênção na minha vida. Eu moro sozinho e ela com a mãe dela, mas temos sorte porque moramos a apenas um quarteirão de distância um do outro e frequentamos a mesma igreja, o que facilita a aproximação e a convivência. Conseguimos construir uma ótima relação. Passamos alguns finais de semana juntos e nos divertimos bastante!"

Ronaldo de Oliveira e sua esposa, Elisângela Borromeu, acompanham o tratamento do filho Carlos - Foto: Adair Gomez
Ronaldo de Oliveira e sua esposa, Elisângela Borromeu, acompanham o tratamento do filho Carlos - Foto: Adair Gomez

Marinheiro de primeira viagem, Jânio pretende se fidelizar como doador de sangue. “Eu vim para repor o estoque de sangue utilizado pela minha irmã, que está internada e precisou de transfusão. Outras pessoas já tinham doado e abençoaram a vida dela. Então, eu aproveitei meu dia de folga para abençoar a vida de alguém também. Espero ter outras oportunidades de repetir essa ação e, assim, ensinar pelo exemplo à minha filha a importância de ser um doador”.  

De pai para doador de sangue

Ronaldo de Oliveira é pai de três crianças, entre elas o Carlos, que nasceu com anemia falciforme e faz tratamento na Hemominas. Ele, como todo pai dedicado, acompanha a criança juntamente com sua esposa, Elisângela Borromeu, em todas as consultas, que acontecem, atualmente, de quatro em quatro semanas. Eles moram em Conselheiro Lafaiete e, dessa vez, a vinda deles ao Hemocentro de Belo Horizonte (HBH) é devida a uma transfusão sanguínea que a criança precisa receber. “Meu filho vai ter que tirar o baço porque teve uns problemas decorrentes da anemia falciforme e a cirurgia vai ser na semana que vem. Ele vai fazer transfusão de sangue hoje (08/08) – é a quinta vez que ele precisa receber sangue. Então, eu deixo aqui meu agradecimento e meu apelo pra vocês: doem sangue sempre! Essa atitude contribui com a vida do meu filho e de outras pessoas que passam por situações parecidas.”

Gestor responsável: Assessoria de Comunicação Social

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