Nos 25 anos do programa “Doador do Futuro” da Fundação Hemominas, o Colégio Magnum dá o exemplo de instituição de ensino sintonizada com as necessidades da sociedade. Há seis anos, o colégio vem desenvolvendo o programa “Doador do Futuro” e já colhe os frutos do investimento de alunos, da direção e do corpo docente na parceria com o Hemocentro de Belo Horizonte.

 

Segundo Eliane Vivas, professora de Ciências do Colégio Magnum, o projeto recebeu em 2010 o reconhecimento da Fundação Fiocruz como o melhor projeto pedagógico voltado para a saúde de Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina. A professora explica como o programa “Doador do Futuro” acontece na escola: “Os alunos doam o tempo deles como voluntários. Eles são captadores de doadores de sangue quando tem coleta de sangue no colégio”, diz.

Para Márcia Olandim, supervisora do 7º ano do ensino fundamental, o projeto “Doador do Futuro” permite a formação cidadã dos alunos que ainda não têm idade para doar sangue. “Quando crescerem, eles terão consciência sobre a importância da doação de sangue”, afirma. Outro fator importante que Márcia ressalta é o envolvimento da comunidade escolar e do entorno. A coleta externa realizada pela equipe da Hemominas é o ponto culminante das atividades do “Doador do Futuro” no colégio. “Muitos dizem que não doam porque estão com preguiça e é longe o hemocentro. O projeto também ajuda na divulgação e conscientização da população sobre a doação de sangue”, comenta Márcia Olandim.

Para 2012, a proposta de atividade extracurricular dos alunos da 7ª série envolveu uma pesquisa local - realizada pelos estudantes com uma amostragem de moradores da comunidade próxima ao colégio e familiares - que buscou identificar os pesquisados por sexo, por tipo sanguíneo e pelos motivos que levam a pessoa a doar ou a não doar sangue. A pesquisa - apresentada em sala de aula e à comunidade no dia da coleta realizada por equipe da Hemominas no próprio colégio - identificou como principais motivos para a não doação de sangue a ocorrência de ‘doenças’ nos adultos, o ‘medo’ e a ‘falta de tempo’. O principal aspecto positivo mobilizador identificado na pesquisa foi a ‘solidariedade’.

Antecipando o dia da coleta de sangue, os alunos da 7ª série fizeram a divulgação interna, de sala em sala, no ensino fundamental e também no ensino médio; realizaram blitz nas ruas distribuindo folhetos; participaram do hemotour no Hemocentro de Belo Horizonte e de palestras explicativas. Antes do dia da coleta, os familiares e amigos puderam reservar seu horário de comparecimento em um pré-cadastro. No sábado, além do grande fluxo de crianças, monitores voluntários e alunos nas atividades lúdicas e esportivas realizadas no pátio, o comparecimento de pais, mães, amigos, conhecidos, ex-alunos e estudantes adolescentes do colégio superou as expectativas na área reservada à coleta de sangue: 94 candidatos a doação de sangue cadastrados, sendo que 62 deste foram aptos para doar sangue.

Os ex-alunos do colégio Pedro Henrique Carvalho Gonçalves, 20 anos, e André Luís, 18 anos, também participaram do mutirão para doação de sangue. “Moramos no bairro Cidade Nova. Fiquei sabendo, através do André, viemos juntos e resolvi doar também”, explica Pedro.

Para Letícia Murta, Rafael V. Dias, Clara Ribeiro e Maria Fernanda Dória, todos de 12 anos e cursando a 7ª série D do Colégio Magnum, o projeto Doador do Futuro é muito interessante, pois os alunos têm a liberdade de escolher se querem participar. “Fizemos a escolha de participar, por ser muito importante mobilizar para salvar vidas”, dizem os alunos animados com os frutos de seu trabalho.

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