Time do Galo Futebol Americano e Galão da massa - campanha pela vida - Foto: Adair Gomez

Neste 24 de junho, data em que se comemora o Dia do Paciente Hemominas, o Hemocentro de Belo Horizonte (HBH) recebeu um grupo trazido pelo Instituto Galo para doar sangue na unidade. Cerca de 10 atletas do Galo Futebol Americano e sete funcionários da empresa CMV, parceira do Instituto, além do mascote do clube, o Galão da massa, foram recebidos pela coordenadora do setor de captação do HBH, Hellen Dupim, que os acompanhou durante toda a jornada da doação.

De acordo com supervisor do Galo FA, Denilson Bastos, esta é a segunda vez que o time participa da campanha: “A Família Galo se sente honrada em participar dessa ação solidária, doando vida”, salienta. Com cerca de 150 pessoas envolvidas no projeto, o time surgiu em 2014.

Capitão do Galo FA - Pedro Augusto Rodrigues: a necessidade de sangue é diária - Foto: Adair Gomez
Capitão do Galo FA - Pedro Augusto Rodrigues: a necessidade de sangue é diária - Foto: Adair Gomez

Para o capitão do time, Pedro Augusto Freitas Rodriques, “a doação é um procedimento simples que todos deveriam fazer algumas vezes por ano, pois muita gente precisa e, muitas vezes, a situação fica difícil ”, considera. Esta é a primeira vez que Pedro doa sangue em Belo Horizonte – antes, residia em Goiânia, onde doou por 8 anos. E faz um apelo: “Convido todas a massa atleticana e os fãs de esporte, em geral, a doar, não só durante campanhas, mas de forma regular. A necessidade de sangue é diária”, alerta.

Já a funcionária da CMV, empresa ligada à área de energia elétrica, Luisa Rotsen, revela que é sua primeira doação de sangue: “Apesar de sensibilizada com a causa da doação: não podia doar antes, pois era muito magra. Agora, já em condições e mobilizada após a internação hospitalar de minha fllha, que demandou transfusões de sangue, entendi o quanto o sangue é necessário e o

Funcionária da CMV, Luisa Rotsen: doadora de primeira viagem - Foto: Adair Gomez
Funcionária da CMV, Luisa Rotsen: doadora de primeira viagem - Foto: Adair Gomez

quanto realmente salva vidas”, declara ela. Além de captar mais doadores, sua intenção é ser doadora fidelizada, doando regularmente.

Por sua vez, agradecendo o interesse e o apoio do Instituto Galo em participar dessas campanhas, a coordenadora de Captação, Hellen Dupim, pondera: “As ações com o Instituto Galo começaram em 2021, parceria que tem nos ajudado muito com o envio de grupos, não só em épocas de campanhas, mas ao longo do tempo e eles sempre atendem nossas solicitações“.

E conclui: “Agradecemos a parceria por nos ajudar nessa missão de salvar vidas, principalmente neste momento em que os estoques de sangue estão baixos. Atitudes como estas promovem a solidariedade, permitindo que pessoas que necessitam de transfusões sejam atendidas a qualquer tempo nos hospitais e ambulatórios da Fundação Hemominas”.
 
Dia do Paciente Hemominas

Como referência no estado para o diagnóstico e tratamento de pacientes portadores de coagulopatias e hemoglobinopatias e que necessitam de transfusão de sangue ou sangria terapêutica, a Fundação Hemominas criou, em 2003, o Dia do Paciente Hemominas. Comemorado em toda Minas Gerais, em 24 de junho, a data objetiva ampliar a reflexão sobre a realidade dessas pessoas e garantir-lhes melhor qualidade de vida.

As hemoglobinopatias, como a doença falciforme e as talassemias, e as coagulopatias hereditárias, entre elas, a hemofiliae, doença de von Willebrand, são patologias genéticas que afetam o sangue. Os portadores dessas doenças são acometidos, desde o nascimento e ao longo de suas vidas, por intercorrências clínicas, além de sociais, muitas vezes pelo desconhecimento das implicações delas nas suas atividades rotineiras.

Frequentemente, crianças e adolescentes em crise aguda de anemia falciforme, por exemplo, deixam de ir à escola, e adultos, de ir ao trabalho. O dia a dia dessas pessoas e suas famílias é impactado por dores, dificuldades, limitações, precisando sempre de cuidados hospitalares e ambulatoriais, podendo levar o paciente a complicações graves, com risco de vida. São patologias de evolução crônica que podem acarretar sequelas físicas permanentes.

Atendendo em seus ambulatórios mais de oito mil pacientes em todo o estado, a Fundação Hemominas disponibiliza uma equipe multiprofissional, incluindo hematologista, clínico geral, infectologista, ortopedista, fisiatra, fisioterapeuta, assistente social, psicólogo, pedagogo, enfermeiro, dentista, farmacêutico, dentre outros que acompanham periodicamente os pacientes, dispensando-lhes os cuidados e tratamentos adequados, a partir do diagnóstico da doença.

Gestor responsável: Assessoria de Comunicaçao Social

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