Doador colhendo amostra de sangue durante a campanha de cadastro de doadores de medula óssea realizada em parceria com o TJMG em setembro de 2019.



De 14 a 21 de dezembro acontece a Semana de Mobilização Nacional para Doação de Medula Óssea, instituída pela Lei nº 11.930, de 22 de abril de 2009. A lei, de autoria de Beto Albuquerque, deputado federal à época, foi batizada também como “Lei Pietro”, em homenagem ao filho, um jovem gaúcho de 20 anos que faleceu de leucemia em 2009.

Em Minas Gerais, o dia 14 de dezembro foi promulgado como o Dia Estadual do Doador de Medula Óssea a partir de 2016. Ambas as datas – federal e estadual - têm como objetivo promover o esclarecimento e a conscientização sobre a doação e o transplante de medula óssea.

Neste ano, a Fundação Hemominas, juntamente com o REDOME – Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea - e os demais hemocentros públicos, vão aproveitar a Semana para conscientizar as pessoas que já se cadastraram sobre a importância de se manter os dados atualizados, para facilitar a localização do possível doador.

“Com a correria e preocupações do dia a dia, os voluntários se esquecem de informar sobre mudanças de endereço ou de números de telefone. Em caso de surgir uma compatibilidade com um paciente que necessita do transplante de medula, a procura pelo possível doador se torna um desafio, caso os dados não estejam atualizados no sistema”, esclarece a assessora de Captação e Cadastro de Doadores da Fundação Hemominas, Viviane Guerra.

Cadastro como candidato à doação de medula óssea

Qualquer pessoa que tenha entre 18 e 55 anos, boa saúde e não apresente doenças infecciosas ou hematológicas, pode se cadastrar como doador voluntário de medula óssea. Para isso, é necessário levar um documento de identidade original, oficial e com foto.

No momento do cadastro, o possível doador preenche uma ficha, na qual precisa informar dados como endereço, telefones de contato e email, para que o Instituto Nacional do Câncer (INCA), responsável pelo REDOME, possa localizá-lo no caso de compatibilidade com algum paciente.

O candidato à doação recebe todos os esclarecimentos sobre o processo e, em seguida, é colhida uma pequena amostra de sangue, que será submetida ao exame de classificação da medula (HLA) e enviado ao REDOME. Quando surgir compatibilidade do doador com algum dos pacientes que aguardam o transplante, novos procedimentos vão garantir a efetivação da doação.

Segundo dados do REDOME, atualmente cerca de 850 brasileiros buscam por um doador não aparentado para o transplante de medula óssea. Minas Gerais registra mais de 570 mil voluntários à doação cadastrados no sistema. No Brasil, o registro conta 5,2 milhões de cadastros (dados de setembro/2020).

Doador: atualize seu cadastro

Gestor responsável: Assessoria de Comunicação Social

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