o doador Gabriel Vianna no HBH - Fotos: Adair Gomez

Responsável por uma cobertura hemoterápica da ordem de 95% em todo o estado, relativa a procedimentos vinculados ao Sistema Único de Saúde (SUS), a Fundação Hemominas junta-se nesta quinta-feira, dia 5, às comemorações do Dia Nacional da Saúde.

Tendo como face mais visível a doação de sangue, a atenção aos que doam e e se valem dos serviços prestados pela Hemominas respalda-se em uma rede integrada por uma Administração Central e 22 unidades descentralizadas nas macrorregiões do estado (Hemocentros, Hemonúcleos e Unidades de Coleta e Transfusão), além do Centro de Tecidos Biológicos (Cetebio) e dos Postos Avançados de Coleta Externa (PACE).

Sem a doação de sangue nenhum hospital público funciona - o número de doações e transfusões é uma conta que não fecha. É uma luta diária, travada pelas equipes de captação de todo o país para sensibilizar as pessoas quanto à causa da doação de sangue, principalmente nesses tempos de pandemia e inverno, quando o número de doadores cai sensivelmente, comprometendo os estoques e a segurança no atendimento.

paciente infantil no HBH recebendo reposição de fator - Foto: Adair Gomez
Atendimento ambulatorial: assistência a pacientes com coagulopatias e hemoglobinopatias - Foto: Adair Gomez

Referência para o diagnóstico e tratamento de pacientes portadores de coagulopatias, hemoglobinopatias e que necessitam de transfusão de sangue ou sangria terapêutica no estado, em seus ambulatórios a Fundação assiste cerca de oito mil pacientes hematológicos. Sem contar a demanda provocada pelos pacientes internados em hospitais, sejam vítimas de acidentes ou outros submetidos a cirurgias variadas. Em média, são atendidas 600 entidades conveniadas, incluindo hospitais públicos, filantrópicos e particulares, alcançando aproximadamente 800 municípios, direta ou indiretamente.

Produzindo saúde

Destacando-se pelas pesquisas que desenvolve e se revertem em benefício da saúde da população, a Fundação Hemominas se revela em números: em 2020, foram produzidos 741 mil hemocomponentes; cerca de 55.000 consultas médicas foram realizadas, além de mais de 4,3 milhões de testes laboratoriais; quase 20 mil candidatos à doação de medula óssea foram registrados. Sem esquecer a coleta de células-tronco periféricas para a realização de transplantes de medula óssea, em parceria com hospitais universitários, sendo parceira importante do MG Transplantes. Desde a criação dessa central, a Hemominas tem realizado a sorologia dos possíveis candidatos à doação de órgãos.

Foto de procedimentos no Cetebio - Adair Gomez
Cetebio: segurança e excelência no processamento de células e tecidos biológicos - Foto: Adair Gomez

Também a implantação do Centro de Tecidos Biológicos (Cetebio) é outra iniciativa de grande impacto, uma vez que disponibiliza à comunidade médica células e tecidos biológicos coletados e processados segundo critérios de qualidade internacionais e normas técnicas do Ministério da Saúde e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Agregando sete bancos, dos quais dois já estão em operação (Banco de Medula Óssea e Banco de Cordão Umbilical) – o Cetebio otimiza os processos, reduz custos, facilita a logística, permite maior compartilhamento de conhecimentos e promove processos seguros e totalmente rastreáveis.

Através do Banco de Medula Óssea (BMO), o Cetebio beneficia pacientes com indicação de transplante autólogo de medula óssea, acometidos por doenças como leucemia mielóide aguda e mieloma múltiplo.

Por sua vez, o Banco de Sangue de Cordão Umbilical e Placentário (BSCUP), em funcionamento desde 2017, coleta, processa e armazena bolsas de sangue de cordão umbilical e placentário, utilizadas no tratamento de pacientes portadores de doenças hematológicas, onco-hematológicas, imunodeficiências, doenças genéticas hereditárias, tumores sólidos e doenças autoimunes.

Conscientização 

O Dia Nacional da Saúde busca conscientizar a sociedade brasileira sobre a importância da educação sanitária, alertando a população para o valor da saúde e os cuidados para com ela.

A data também é uma homenagem à vida e ao trabalho do sanitarista Oswaldo Cruz, um dos principais responsáveis pela erradicação de perigosas epidemias que acometiam o Brasil no final do século XIX e começo do século XX. Entre elas, a febre amarela e varíola.

Oswaldo Cruz nasceu em 5 de agosto de 1872 e foi responsável pela criação do Instituto Soroterápico Federal (atualmente conhecido como Fundação Oswaldo Cruz - Fiocruz) e da fundação da Academia Brasileira de Ciências.

Gestor responsável: Assessoria de Comunicação Social

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