Neste dia - 10 de janeiro de 2020 - a Fundação Hemominas completa 35 anos de vida. De uma vida que nasceu com a missão de preservar e celebrar a vida de tantos outros. E tenho o maior orgulho de fazer parte dessa história linda de amor ao próximo. Pois a data não representa apenas a comemoração de mais um aniversário, mas exprime essencialmente o trabalho de mais de dois mil servidores que, diuturnamente, doam o seu trabalho, sua competência e comprometimento para que não falte sangue em nenhum canto de nossa Minas Gerais.
Representa, também, a cumplicidade de todos aqueles que, ao longo do tempo, fizeram e fazem da doação de sangue um gesto de solidariedade sem o qual a instituição não teria razão de existir.
Mas, principalmente, representa a possibilidade de tratamento e bem-estar para os cerca dos oito mil pacientes assistidos pela Fundação em todo o estado. E de tantos outros atendidos diariamente nos estabelecimentos de saúde.
Tudo isso nos sensibiliza, não apenas porque a Hemominas é uma instituição de referência, reconhecida dentro e fora do país, inclusive, com certificação internacional. Mas, sobretudo, porque salvamos pessoas e vidas, com o apoio dos doadores, servidores e de tantos outros parceiros que caminham ao lado da instituição e a quem manifestamos nossos mais profundos agradecimentos.
A data é um marco histórico e, para significá-la, anunciamos a criação de um selo dos “35 anos”, a ser usado em todas as nossas peças ao longo de 2020. A ideia do selo é de lembrar a todos da importância histórica da Fundação, instituída para assistir pessoas nas áreas de hematologia, hemoterapia, células e tecidos.
A Fundação Hemominas começou na década de 80, mais precisamente em 10 de janeiro de 1985, com a criação do Centro de Hematologia e Hemoterapia de Minas Gerais. Nossa primeira unidade foi o Hemocentro de Belo Horizonte, onde trabalhei por vários anos como médica. Desde então, ela vem crescendo em todas as regiões do estado, contando atualmente com 23 unidades próprias, um Centro de Tecidos Biológicos (Cetebio) e seis postos avançados de coleta externa (PACE).
Hoje, a Hemominas tem cadastrados cerca de 3milhões e 300mil doadores/ano e atende a 100% das pessoas com Doença Falciforme diagnosticadas pela triagem neonatal, bem como as pessoas portadoras de coagulopatias hereditárias.
Como tantos outros, sinto-me parte dessa história e, por isso, o meu carinho pela Fundação e por tudo o que ela representa. Nós, servidores da Hemominas, temos orgulho de trabalhar aqui e nos alegramos em celebrar este 35º aniversário dessa sólida instituição. Por isso, agradeço mais uma vez, a honra de estar à frente dela.
E convido a todos que se identificam com nossa missão a conhecerem a Hemominas e tudo o que ela faz com ajuda de doadores e parceiros. Conquistas que se respaldam ao ocupar um papel de destaque na hemoterapia brasileira, desfrutar de um status de prestígio junto à comunidade internacional e ser considerada hemocentro de referência na América Latina.
Muito obrigada!
Júnia Mourão Cioffi
Presidente da Fundação Hemominas
