Geralda Assunção atende a doadora Luciene Fátima Reis no setor de Coleta do Hemocentro de Belo Horizonte.

O amor materno é construído desde as expectativas da chegada do bebê, mas dizem também que mãe é aquela quem cria o filho. Cada uma com sua história, todas igualmente importantes.

A técnica em enfermagem Geralda Assunção é servidora da Fundação Hemominas desde 1985, ano em que foi inaugurado oficialmente o Centro de Hematologia e Hemoterapia de Minas Gerais. Na época, construído em área cedida pelo Hospital das Clínicas, passou a ser conhecido como Hemominas. Ao longo de sua história profissional, Geralda trabalhou no Ambulatório, na Farmácia e, agora, presta atendimento aos doadores no setor de Coleta do Hemocentro de Belo Horizonte (HBH). A servidora brinca com o fato de estar na Fundação até hoje: “Somando a minha idade com o tempo de serviço já são 110 anos!” Geralda gerou três filhos e construiu uma relação de muita confiança, já que trabalhava o dia todo e precisava que eles fossem responsáveis. Agora, a família cresceu: são sete netos que ela ama incondicionalmente.

 

Mãe, madrinha e tia. Marina dos Santos reúne as três funções com muito amor.
Mãe, madrinha e tia. Marina dos Santos reúne as três funções com muito amor. Foto: Adair Gomez.

 

A bordadeira Marina dos Santos, doadora de sangue fidelizada há dois anos, tem uma história diferente sobre a maternidade. Sua irmã engravidou muito jovem e ela ajudou a criar o sobrinho desde o nascimento. Além de participar ativamente da criação do jovem, que agora tem 19 anos, Marina é madrinha do rapaz. “Não tive filhos, mas o amor que tenho por meu afilhado é muito grande”, afirma.

 

 

Adma Costa ensina diariamente à filha Geovana Bernardes que o paciente com anemia falciforme pode ter uma vida como todas as outras crianças.
Adma Costa ensina diariamente à filha Geovana Bernardes que o paciente com anemia falciforme pode ter uma vida como todas as outras crianças. Foto: Adair Gomez.

 O ambulatório do HBH recebe pacientes portadores de coagulopatias, hemoglobinopatias e que necessitam de transfusão de sangue ou sangria terapêutica no estado de Minas Gerais. Adna Costa é mãe da paciente Geovana Bernardes e estuda ciências contábeis. A menina, que tem 5 anos, foi diagnosticada com anemia falciforme ao fazer o teste do pezinho pouco depois do nascimento. Desde então, é atendida na Fundação. “A Hemominas é uma grande parceira para os familiares dos pacientes. Temos um suporte que não encontramos em nenhum outro local. Os profissionais no ambulatório nos instruem muito bem e até disponibilizam uma cartilha para a escola das crianças, para que os professores entendam o tratamento e nos ajudem a identificar algum sintoma”, afirma Adna.


Sobre a doença, Adna compreende que não deve ser considerada uma limitação para mãe e filha. “O tratamento possibilita uma qualidade de vida e o meu papel é de incentivar e empoderar a Geovana para que ela saiba que tem um futuro brilhante pela frente e que pode ser quem ela quiser”, conclui.



Gestor responsável: Assessoria de Comunicação Social

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