Diante da confirmação do surto de febre amarela envolvendo dez municípios mineiros, a Fundação Hemominas adota medidas preventivas na triagem que reforçam a segurança transfusional e não comprometam a qualidade do sangue. Desde o dia 16 de janeiro/2017 foram adotados novos critérios para Triagem clínica de Doadores durante a situação de surto de Febre Amarela em Minas Gerais.

 A primeira medida é o reforço da importância de o candidato a doação de sangue fornecer informações sobre viagens e visitas às áreas afetadas e ampliadas (conforme anexo). Caso o doador seja proveniente das áreas afetadas e ampliadas, ele ficará 30 dias inapto para realizar sua doação. Devido à ausência de recomendação específica para Febre Amarela, foi adotado o mesmo critério utilizado para malária.

Ao agendar pelo 155, opção 8, o doador também deverá informar ao atendente se recebeu a vacina contra a Febre Amarela. Caso ele tenha sido vacinado, o mesmo ficará impedido de realizar sua doação por 4 semanas, a contar da data da vacinação.

Já o doador que teve febre amarela somente poderá doar sangue 6 meses após a cura. Devido à ausência de recomendação específica para Febre Amarela, foi adotado o mesmo critério utilizado para Dengue Hemorrágica.

Durante a triagem clínica que antecede a doação, os doadores também são orientados a informar se apresentarem sintomas ou sinais sugestivos de arbovirores (dengue, chicungunya e Zika). Se houver aparecimento de sintomas de arboviroses em até 14 dias após a doação, como febre e dor de cabeça, o doador deve entrar em contato com a unidade em que realizou a doação de sangue informando sobre esses sintomas. É importante que a pessoa que apresente sintomas de arboviroses procure o serviço de saúde pública de sua cidade para diagnóstico e acompanhamento.

 Anexo

 

Guia de Orientação Transfusional em Febre Amarela

Seguindo os conceitos e diretrizes do ALERTA CLÍNICO EPIDEMIOLÓGICO de 13/01/20171 divulgado pela SES-MG, este guia traz orientações adicionais sobre o suporte hemoterápico para pacientes com casos suspeitos ou confirmados de febre amarela. Devido à ausência de protocolos transfusionais específicos para Febre Amarela, as orientações foram baseadas no Alerta Clínico-Epidemiológico, na literatura disponível e no manejo transfusional da dengue, do paciente crítico e guidelines internacionais de transfusões. A transfusão de hemocomponentes é mais um arsenal terapêutico no suporte clínico dos pacientes com arboviroses, deve ser utilizada considerando seus riscos e benefícios.

Saiba mais, acessando o link:

guia_orient_transfusional_febre_amarela.pdf

 

Gestor responsável: Assessoria de Comunicação Social

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