“A Fundação Hemominas é exemplo de instituição a ser auditada, em especial, o trabalho de hemovigilância, que inclusive pode ser exemplo para outros países como os Estados Unidos”, disse Liz Smidth, auditora-líder da AABB, na apresentação da recertificação internacional do Hemocentro de Belo Horizonte, maior unidade da Fundação Hemominas no estado, no programa de Acreditação da AABB/ABHH (American Association of Blood Banks e Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular), na quarta-feira, 07 de dezembro de 2016.

A equipe de auditores, formada por Érica Merchan, Rodrigo Toledo e Liz Smidth, percorreu e averiguou os processos do hemocentro de acordo com os padrões estabelecidos por ambas as instituições – AABB e ABHH – para bancos de sangue em diversos países. Segundo informações da AABB, os padrões para bancos de sangue e serviços de transfusão agregam as experiências e perspectivas da AABB, particularmente na área do desenvolvimento de padrões globais, e as contribuições de especialistas da hemoterapia no Brasil, em cooperação com a ABHH.

Para conquistar o certificado em 2014 e a recertificação em 2016, o HBH atendeu aos requisitos internacionais relativos à qualidade e segurança das atividades de coleta, processamento, armazenamento, distribuição, testes laboratoriais, infusão de sangue e hemocomponentes, entre outros. “A recertificação é resultado do empenho de toda a equipe, dos servidores, da coordenação do hemocentro, da Assessoria da Qualidade e do Núcleo Local da Qualidade, das gerências e diretorias da Administração Central no aprimoramento dos processos, na observância das normas, na vontade de fazer sempre melhor”, ressalta Fernando Basques, diretor Técnico-Científico da Fundação Hemominas.

Para a presidente da Fundação Hemominas, Júnia Cioffi, a recertificação é o reconhecimento do bom trabalho, do compromisso institucional com a qualidade dos serviços prestados. “Esse reconhecimento nos diz que estamos no caminho certo e que os ganhos, os benefícios são para o cidadão de Minas Gerais e do país. Como instituição responsável hoje por mais de 92% das transfusões realizadas no estado só temos a comemorar na certeza de que nosso esforço, mesmo em meio à crise, se traduz em compromisso com a vida, com a saúde de todos que precisem de uma transfusão sanguínea”, conclui Cioffi.