A análise dos memoriais foi realizado por videoconferência com os hemocentros de Uberlândia, Uberaba e Montes Claros; o Hemonúcleo de Divinópolis e a Unidade de Coleta de Poços de Caldas.

A Fundação Hemominas, ao longo de seus 32 anos, tem investido no aperfeiçoamento contínuo de seus processos com vistas a uma melhor e continuada prestação de serviço à população. Dessa forma, desde 2002, fez opção pela gestão da qualidade e vem aprimorando suas práticas administrativas, chegando, em 2015, a ser responsável por 92% das transfusões realizadas no estado.

Em 2016, uma das maneiras para agilizar e melhorar a discussão interna em toda a rede foi realizar as análises críticas dos memoriais das unidades por videoconferência entre diretorias, presidência e vice-presidência, assessorias no nível central e coordenadores, gerentes técnicos, gerentes administrativos e servidores do Núcleo Local da Qualidade da unidade. O que nos anos anteriores era feito em reuniões presenciais somente com o coordenador da unidade na capital, agora foi ampliado em termos de envolvimento também das gerências e dos núcleos locais da qualidade. A análise dos memoriais foi realizada por videoconferência com os hemocentros de Uberlândia, Uberaba e Montes Claros,o Hemonúcleo de Divinópolis e a Unidade de Coleta de Poços de Caldas. As demais unidades, durante o primeiro semestre de 2017, terão os seus memoriais de 2015 e 2016 analisados por videoconferências por unidade. “As videoconferências têm sido muito produtivas e vieram facilitar o processo de análise crítica e alinhamento de ações para solucionar problemas e propor melhorias. É um momento de interação e discussão entre a Alta Direção da Hemominas e as coordenações das unidades, que estão na linha de frente da hemoterapia no estado. A proposta é fazer a avaliação do período passado para ver o que foi feito, as dificuldades enfrentadas e elaborar os Planos de Ação para melhoria dos resultados e melhor atendimento ao cidadão”, ressalta Júnia Cioffi, presidente da Fundação Hemominas.

Segundo Jussara Barbosa, responsável pelo Escritório de Processos da Diretoria de Atuação Estratégica da Fundação Hemominas, os impactos da gestão da qualidade e, especialmente, das análises dos memoriais de cada unidade, são muito positivos. “Os detalhes e necessidades de cada unidade são discutidos e as propostas para o período seguinte são acordadas. Isso impacta nos pacientes, nos doadores, nas negociações externas para conseguir avanços. Fica evidenciada a evolução do processo interno e de como a Fundação Hemominas faz muita coisa com pouco, voltada para a sociedade”, afirma Barbosa.

Durante a videoconferência realizada para análise do memorial do Hemocentro de Montes Claros, o coordenador da unidade, José Geraldo Soares Maia, disse que as dificuldades enfrentadas em 2015, como a área física e recursos humanos, por exemplo, exigiram criatividade e remanejamento interno para não prejudicar o atendimento direto a doadores e pacientes, uma vez que a unidade é a única instituição da região que atende pacientes com doença falciforme. Ainda, em 2016, o Hemocentro de Montes Claros acolheu em seu espaço físico a equipe administrativa do MG Transplantes local, demonstrando habilidade gerencial e comprometimento com a saúde pública sistêmica em âmbito estadual. Também, segundo o coordenador, reuniões gerenciais são realizadas com toda a equipe do hemocentro, onde são apresentados os desafios e necessidades locais para a prestação de serviços em hemoterapia e dentro do Sistema Único de Saúde.  Para José Geraldo Maia, em 2017 a atenção estará voltada para a recomposição do quadro de profissionais e na reforma do Hemocentro, que vai ter impacto na recepção, sala de coleta e ambulatório, ficando já alinhado o início da reforma com uma reunião entre a empresa licitada para a obra, a Gerência de Infraestrutura da Diretoria de Atuação Estratégica e a coordenação da unidade.  Segundo Jussara Barbosa, a participação de todos na gestão da qualidade é o que faz com que as melhorias sejam realidade. Os desdobramentos e as ações são discutidos em nível estratégico entre a Alta Direção e as coordenações das unidades e, em nível operacional, nas reuniões gerenciais e setoriais. Para Jussara Barbosa, do Escritório de Processos, as unidades que mantêm canais abertos de diálogo entre coordenação e servidores são as que mais se destacam na implementação das melhorias e do nível de satisfação com o trabalho.

Esse é o propósito das análises críticas, realizadas hoje por videoconferência, como uma das etapas da gestão da qualidade.  É planejando, executando, verificando e atuando nas não conformidades é que a instituição pode alcançar suas metas.  A análise crítica dos memoriais faz a verificação do desempenho anual de cada unidade nos objetivos e metas; no resultado de auditorias da qualidade; na realimentação dos cidadãos como foco principal da instituição; no desempenho dos processos e da conformidade dos produtos e serviços oferecidos à população no SUS; no desempenho ambiental da organização; na situação das ações corretivas e preventivas; nas mudanças de cenários que podem afetar o sistema de gestão da qualidade; na mudança de circunstâncias, incluindo requisitos legais; nas recomendações para melhoria; na necessidade de recursos, entre outros aspectos da vida institucional.

 

Gestor responsável: Assessoria de Comunicação Social

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