Novo presidente do CNPq Mário Borges sempre foi parceiro da Hemominas durante sua gestão à frente da Fapemig

Importante parceiro da Fundação Hemominas, principalmente durante sua gestão à frente da Fapemig, o engenheiro eletricista e pesquisador Mario Neto Borges assumiu oficialmente a presidência do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) no dia 24 de outubro. Indicado pelo ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, o novo presidente substitui o químico Hernan Chaimovich que, segundo o Ministério, deixou o cargo por motivos de saúde.

Mario Neto Borges é graduado em Engenharia Elétrica pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), mestre em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e doutor em Inteligência Artificial Aplicada à Educação, pela Universidade de Huddersfield (Inglaterra). Foi também reitor da Universidade Federal de São João del-Rei, presidente da Fapemig por dois mandatos, presidindo, ainda, o Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap) por quatro anos.

A presidente da Fundação, Júnia Cioffi, destaca a relevância de Mário Neto Borges como apoiador das entidades estaduais: “Ele sempre foi um grande parceiro das atividades de pesquisa da Hemominas e o responsável por autorizar o convênio da Fapemig e Hemominas para o projeto Cetebio. Agora, com certeza, esse papel será intensificado, em uma instância de extrema importância para a pesquisa no país”.

Frutos da parceria

A parceria entre a Fundação Hemominas e a Fapemig iniciou-se com o financiamento da Fapemig a projetos de pesquisa submetidos via edital. No ano de 2000, foi estabelecido oficialmente um convênio entre as duas instituições para participação da Hemominas no Programa de Capacitação em Recursos Humanos – PCRH. Em 2005, a Fundação Hemominas credenciou-se no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica da Fapemig (PIBIC) e, desde então, estes programas vêm consistindo em uma grande oportunidade de capacitação para os servidores da Hemominas e para os estudantes. Conforme lembra a bióloga Marina Lobato Martins, da Gerência de Desenvolvimento Técnico-Científico, “o primeiro Seminário de Iniciação Científica foi realizado em 2007, com a apresentação de 15 trabalhos”.

Em maio de 2010, também em parceria com a Fapemig, a Hemominas  realizou o IV Seminário de Iniciação Científica, no qual foram apresentados 24 estudos, com temas relacionados a inovações na área de saúde, hematologia, hemoterapia, e assuntos direcionados para o campo da investigação científica. Alguns trabalhos desenvolvidos pelos estudantes já foram implantados na Fundação, desde o início do convênio. Entre eles, o estudo “Diagnóstico molecular da Alfa-Talassemia em pacientes com Doença Falciforme”, do bolsista André Rolim, que, como lembra a orientadora Cibele Velloso, “é uma das várias pesquisas que já é aplicada nos pacientes do ambulatório do Hemocentro de Belo Horizonte”.
 
Sempre atento à promoção e apoio ao desenvolvimento de pesquisas nas instituições estaduais, Mário Borges participou de alguns Encontros de Pesquisadores da Hemominas. Em 2009, por exemplo, fez a conferência de abertura no IV Encontro de pesquisadores e III Seminário de Iniciação Científica da Fundação, cujo objetivo foi o de divulgar as pesquisas desenvolvidas na instituição pelos servidores e estudantes participantes do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica da Fapemig.  Com o tema, “O papel da Fapemig na formação de pesquisadores”, Borges falou sobre o crescimento no número de pesquisas realizadas com o incentivo de instituições de apoio, apresentando ainda um panorama do desenvolvimento tecnológico em todo o mundo. “Conseguimos muitas vitórias, mas ainda é preciso fazer muito pela educação e ciência, pois estamos atrás de países como a Coreia do Sul em questão de investimento em pesquisa”, refletiu.
 
Outro evento do qual a Hemominas participou, bem como autoridades e pesquisadores de Minas Gerais, ocorreu em março de 2010: o 2º Encontro Fapemig na Capital discutiu a importância do investimento em projetos e do desenvolvimento de pesquisas na área da saúde em todo o estado. Na oportunidade, Borges fez a seguinte ponderação: “O investimento de ciência e tecnologia na saúde é o investimento mais importante que existe, principalmente na área pública”.
 
CNPq
Criado em 1951, o CNPq  desempenha papel primordial na formulação e condução das políticas de ciência, tecnologia e inovação. Sua atuação contribui para o desenvolvimento nacional e o reconhecimento das instituições de pesquisa e pesquisadores brasileiros pela comunidade científica internacional.

Gestor responsável: Assessoria de Comunicação Social

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