A representante da Coordenação Geral de Sangue e Hemoderivados do Ministério da Saúde,  Márcia Amaral, durante apresentação do "Projeto para Implantação da Produção Mais Limpa na Fundação Hemominas"

A apresentação do “Projeto para Implantação da Produção Mais Limpa na Fundação Hemominas” foi feita nesta sexta-feira (19) no auditório do Hemocentro de Belo Horizonte.

O evento reuniu representantes do Ministério da Saúde e da Universidade Federal da Bahia (UFBA),  diretores, gerentes e representantes dos setores técnicos e administrativos da Hemominas.

O projeto, da Coordenação Geral de Sangue e Hemoderivados (CGSH) do Ministério da Saúde, está sendo implantado no país, em conjunto com a Rede de Tecnologias Limpas (TECLIM) da Universidade Federal da Bahia (UFBA), visando detectar oportunidades de modificações nos procedimentos de trabalho para obter resultados com benefícios ambientais, econômicos e outras melhorias como desenvolver ações voltadas para o uso mais racional dos materiais e minimização da geração de resíduos na fonte.

Na abertura, a representante da  CGSH/MS, Márcia Amaral, ressaltou a importância do projeto “Implantação de Produção Mais Limpa na Hemorrede Pública Nacional”, conhecido como “P+L”, que já está implantado em Ribeirão Preto (SP), no Pará (Hemopa) e na Fundação Pró-Sangue (SP), e agora chega à Fundação Hemominas. Segundo ela explicou, ”a implantação do projeto vai mexer com zonas de trabalho e conforto e sugerir melhorias nos processos. Tudo que se pode agregar para diminuir gastos é importante. Não é um trabalho que se consegue fazer sozinho”. Ela destacou que a Hemominas é uma das hemorredes mais avançadas do país e já está habituada com essas práticas.

Na Hemominas, o projeto começa suas ações a partir deste mês de junho, com objetivo geral de implantar o “P+L” nos processos ligados ao Ciclo do Sangue, visando identificar oportunidades para otimização dos processos e do uso de recursos.

 

O diretor Técnico-Científico da Fundação Hemominas, Fernando Basques, falou sobre a importância do projeto e o desafio que ele representa para a Rede.
O diretor Técnico-Científico da Fundação Hemominas, Fernando Basques, falou sobre a importância do projeto e o desafio que ele representa para a Rede - Foto: Maria José Trancoso / T.GSA.

O evento contou com presença da representante da área de Gestão Financeira e Assessoria Técnica da CGSH/MS, Márcia Amaral; do responsável pela área de Gestão Ambiental do Ministério da Saúde, José Carlos de Araújo; do coordenador da Rede de Tecnologias Limpas (TECLIM) da UFBA, Prof. Asher Kiperstok, responsável pelo projeto.Representando a direção da Hemominas, o diretor Técnico-Científico Fernando Basques agradeceu a presença dos representantes do Ministério da Saúde e da UFBA e ressaltou a importância do projeto. “É mais um desafio para a Rede Hemominas, que cobre todo o estado de Minas Gerais. É importante levar atitudes e ideias para todas as nossas unidades. Mais que aprender. Incorporar e melhorar”, disse.

A programação, desenvolvida durante todo o dia, abordou, além da apresentação do projeto – seus objetivos e metodologia de trabalho, feita pela consultora da Rede TECLIM da UFBA , Lígia Cardoso, temas voltados para “Desafios ambientais da sustentabilidade: o papel do Setor Saúde”,  pelo professor Asher Kiperstok, coordenador da Rede TECLIM e professor da UFSB, e “Exemplos de oportunidades identificadas em Hemocentros com aplicação da Produção Mais Limpa”, por Lígia Cardoso.

Gestor responsável: Assessoria de Comunicação Social

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