Presidente da Fundação, Júnia Cioffi, auditores Frances Ivester e Flávio Braga, a coordenadora do Cetebio, Márcia Salomão, e a responsável técnica do BSCUP, Karen Prates: apresentação dos resultados da  auditoria – Fotos: Adair Gomez

“Receber a indicação para certificação representa que os processos são de qualidade, dentro do que a comunidade científica considera essencial para o atendimento ao paciente. O Cetebio tem o DNA da Hemominas, uma história que se perpetua nas áreas do banco de sangue e tecidos com a certificação do BSCUP, mantendo a mesma qualidade do que é e já foi feito na hemoterapia.”

Com tais palavras, a presidente da Fundação Hemominas, Júnia Cioffi, comemorou, na última sexta-feira, 6 de dezembro, a indicação do Banco de Sangue de Cordão Umbilical e Placentário (BSCUP), à certificação.

O processo para Acreditação do BSCUP junto à American Association of Blood Banks (AABB) e Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH) foi conduzido pela auditora líder da AABB, Frances Ivester (EUA), pelo médico Flávio Paraguassu Braga, responsável técnico do Banco de Sangue de Cordão Umbilical do INCA, e pela auditora da AABB, Ana Paula Zanelli, de Ribeirão Preto. Durante dois dias, os auditores avaliaram os processos do Banco, primeira unidade instalada na sede do Cetebio, em Lagoa Santa. Na oportunidade, percorreram os laboratórios de processamento de células e de criopreservação e armazenamento, analisando instalações, infraestrutura, bem como os procedimentos inerentes ao funcionamento do BSCUP.

Após o fechamento da avaliação, a auditora Frances Ivester externou sua admiração aos profissionais do Cetebio e aos demais servidores de outras áreas envolvidas, destacando a organização, a qualidade dos documentos e processos, bem como o nível de detalhamento e padronização dos procedimentos realizados na unidade. Segundo ela, para uma primeira visita, o resultado foi muito melhor do que esperava e que o BSCUP será indicado à Acreditação: “Agradeço o privilégio de estar aqui participando do processo e a solicitude de toda a equipe em atender às solicitações e fornecer as explicações necessárias. Coloco a AABB à disposição para o que precisar. Parabéns a todos”, disse ela.

O processo gerou um relatório com parecer pontuando quatro não conformidades, apresentadas na reunião de fechamento da auditoria. Segundo informa o auditor Flávio Paraguassu Braga, as não conformidades identificadas darão origem a um plano de ação a ser executado pela unidade: “O Cetebio tem 30 dias para apresentá-lo à ABHH, que vai encaminhá-lo à AABB. O processo, que será avaliado pelos auditores brasileiros e americanos, é válido para dois anos, quando se dará o processo de recertificação”, esclareceu.

Reconhecimento

 

Maria Lúcia Moura, Maísa Ribeiro, Kelly Nogueira, Márcia Ferreira, Júnia Cioffi, Carlos Pinho, Frances Ivester, Karen Prata, Flávio Braga, Márcia Libânio e Diogo Lara – Fotos: Adair Gomez
Maria Lúcia Moura, Maísa Ribeiro, Kelly Nogueira, Márcia Ferreira, Júnia Cioffi, Carlos Pinho, Frances Ivester, Karen Prata, Flávio Braga, Márcia Libânio e Diogo Lara – Fotos: Adair Gomez
Externando seu reconhecimento a todos, Júnia Cioffi ressaltou que a Fundação Hemominas só tem a agradecer aos membros da auditoria que, durante dois dias, se comprometeram a avaliar os processos do BSCUP, identificando o que precisa melhorar, “pois é na superação das dificuldades que conquistamos a excelência”, afirmou. Menção especial mereceu os servidores envolvidos no processo: “Difícil resumir estes dois dias bem intensos, ao ver a boa resposta de todos, as engrenagens funcionando, a dedicação do pessoal. Foi muito bom ver o carinho com que tudo foi conduzido, particularmente com relação à hemoterapia”, destacou a presidente.

 

E ao manifestar sua confiança na conquista da certificação, Júnia Cioffi acentuou: “Ela consolida cada vez mais a Hemominas como uma instituição séria, que desenvolve um trabalho de excelência. Tenho certeza de que a cerificação nos fará melhores, vai dizer para a sociedade que temos qualidade, a qual precisa ser comprovada por instituições de referência para se credenciar como tal. Agora, é pensar nas próximas certificações e vamos consegui-las, mesmo com as dificuldades trazidas pelas restrições financeiras do estado. Este é o final do projeto de expansão da implantação do Banco do Cordão Umbilical, que tem o apoio da Rede Brasil Cord, do BNDS e Fundação do Câncer e INCA”.

Preparação

Por sua vez, a diretora técnico-científica da Fundação, doutora Maísa Ribeiro, comemorou a indicação: “O Cetebio vem se preparando para a Acreditação, desde o início das atividades do BSCUP, em 2014, observando a validação de todo o processo, seguindo os padrões da AABB vigentes à época e que foram adaptados ao longo do tempo”. Nesse sentido, ela lembra as etapas percorridas: preenchimento do checklist em março deste ano, envolvendo a área técnica na efetivação do Cetebio no sistema da Qualidade da Fundação (implantação do Núcleo local), bem como a interface com todas as áreas convergentes e que suportam a Hemominas, abrangendo o processo de compras, material crítico, insumos etc.

Também a coordenadora do Cetebio, Márcia Libânio Salomão, exaltou o empenho de todos: “Agradeço a cada um, seria impossível trabalhar sem essa parceria e apoio da equipe que participou de tudo. O processo de acreditação foi um aprendizado incrível. Saímos mais fortes do que quando começamos. Crescemos.”

Outra a se emocionar com o feito foi a Responsável Técnica do BSCUP, a hematologista Karen Lima Prates: “Apesar as dificuldades, confio muito na capacidade e responsabilidade de todos. A acreditação da AABB corrobora a qualidade de nosso serviço, dos nossos produtos como um todo. Agradecemos à equipe administrativa, à doutora Júnia, à Márcia, Maísa e a todos que participaram desse projeto”.

Já o assessor da Qualidade, Diogo Lara, agradeceu “o show de ensinamento e a educação, simplicidade e respeito dos auditores para com todos na condução do processo”. E estendeu seus cumprimentos a todos do Cetebio, aos colegas da Qualidade e ao consultor Carlos Pinho, contratado pela Fundação do Câncer e participante de todo o processo de acreditação do BSCUP. Pinho, por sua vez, concluiu: “O resultado é evidência da confiança no trabalho, chancela de que valeu a pena”.

 

Equipe da Hemominas e auditores: celebrando a indicação do BSCUP para a certificação - Fotos: Adair Gomez
Equipe da Hemominas e auditores: celebrando a indicação do BSCUP para a certificação - Fotos: Adair Gomez
BSCUP

 

Sob a coordenação do Instituto Nacional do Câncer (INCA), ligado ao Ministério da Saúde, o BSCUP mineiro foi o 13º banco a ser inaugurado no país e faz parte da Rede BrasilCord, sendo gerenciado pela Fundação do Câncer, com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Configurando um importante passo para a realização de transplantes de medula óssea, o BSCUP é o serviço responsável pela obtenção, avaliação e disponibilização de sangue do cordão umbilical e placentário para uso terapêutico. Esse material é rico em células-tronco hematopoéticas, capazes de produzir os elementos fundamentais do sangue, que podem ser utilizadas para tratar pacientes com doenças hematológicas, por exemplo, cânceres das células sanguíneas e outras doenças em que tal necessidade se impõe.

Gestor responsável: Assessoria de Comunicação Social

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