Participe conosco do Ato do Dia Mundial do HTLV em Belo Horizonte: Conhecer para Cuidar, fazendo sua inscrição gratuita pelo endereço:

https://docs.google.com/forms/d/18Gh0payVxFIMuLSQYpHhOv3KUlhWC6NXAeAm7HATwh0/edit?usp=sharing    

O evento ocorrerá dia 10/11, de 8h30 às 12h, na Faculdade de Medicina da UFMG, localizada na Avenida Alfredo Balena, 190 (sala 022) - Santa Efigênia / Belo Horizonte.

Público-alvo: pesquisadores, professores, estudantes, profissionais da assistência, gestores, pessoas portadores do HTLV, seus familiares e o público geral.

Esse evento é uma parceria entre o Projeto de Extensão da UFMG - Grupo Cuidar HTLV com o GIPH (Grupo Interdisciplinar de Pesquisa em HTLV). O GIPH é formado por pesquisadores e estudantes da Fundação Hemominas, Faculdade de Medicina da UFMG, Instituto de Ciências Biológicas da UFMG, FIOCRUZ-MG, FHEMIG (Hospital Eduardo de Menezes) e Rede SARAH de Hospitais de Reabilitação.

Programação

8:30 - Recepção dos participantes, Cadastramento
9:00 - A história do HTLV em Minas Gerais e no Brasil. Marina Lobato Martins, Fundação HEMOMINAS 
9:30 - A pesquisa em HTLV: avanços, desafios até aqui e perspectivas futuras. Profa. Edel F. Barbosa Stancioli, Departamento de Microbiologia (Instituto de Ciências Biológicas da UFMG)
10:00 - Lanche
10:30 - Clínica e prevenção em HTLV: o que podemos fazer? Profa. Denise Utsch, Faculdade de Medicina da UFMG
11:00 - Assistência ao HTLV no SUS em Minas Gerais: em que pé estamos? Profa. Júlia Caporali, Faculdade de Medicina da UFMG
11:30 - Vídeo do Grupo Vitamore do Rio de Janeiro: portadores de HTLV na luta pelo avanço na assistência e prevenção. Sandra do Vale, Grupo Vitamore 
12:00-12:30 - Concentração na frente da Faculdade de Medicina para foto e caminhada até a entrada principal do Parque Municipal.

HTLV

O HTLV (vírus linfotrópico da célula T humana) foi descoberto em 1980, mas ainda é pouco conhecido pela população em geral e mesmo pelos profissionais de saúde.

O vírus HTLV pode causar doenças graves, como uma doença neurodegenerativa que provoca fraqueza das pernas, acarretando em dificuldade para andar, podendo levar à paralisia nos casos mais graves. Outra doença grave causada pelo HTLV é a leucemia/linfoma, uma doença maligna das células do sangue. Além dessas doenças graves, o vírus também pode causar outros problemas para a saúde das pessoas infectadas, impactando a sua qualidade de vida.

O Brasil é um dos países do mundo com o maior número de pessoas infectadas com HTLV. Uma a cada 20 pessoas infectadas sofrerão consequências graves em sua saúde devido ao HTLV, como a doença neurodegenerativa e a leucemia/linfoma. Infelizmente, muitas dessas pessoas não sabem que estão infectadas, e podem transmitir o vírus para outras pessoas. Como não há tratamento para eliminar o vírus, é muito importante evitar a sua disseminação na população. É preciso conhecer as formas de prevenir a transmissão da infecção pelo HTLV, que pode se dar pela relação sexual sem proteção, pelo contato com sangue contaminado através do compartilhamento de agulhas e seringas, pela transfusão de sangue e transplante de órgãos e da mãe infectada para o bebê, via amamentação.

No Brasil, o teste para HTLV é obrigatório em todos os bancos de sangue para evitar a contaminação por transfusão. Por causa desses modos de transmissão, é importante que os familiares de pessoas infectadas sejam avaliados para saber se também têm o vírus. Conhecer o diagnóstico é o primeiro passo para que a pessoa infectada pelo HTLV possa receber uma assistência médica adequada para controle dos sintomas que o vírus pode causar e garantir uma melhor qualidade de vida.

Neste ano de 2018, institui-se o dia 10 de novembro como o Dia Mundial do HTLV. Iremos fazer um ato para divulgar o HTLV, como uma forma de chamar a atenção para o problema de saúde pública que o vírus representa. Vamos juntos lutar pelo acesso ao diagnóstico do HTLV, pela assistência médica das pessoas vivendo com HTLV e pela tomada de medidas para prevenção da infecção.

Fonte: Grupo Interdisciplinar de Pesquisa em HTLV

 

Gestor responsável: Gerência de Desenvolvimento Técnico Científico

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