João Paulo Baccara, coordenador Geral do Sangue e Hemoderivados do Ministério da Saúde, durante palestra sobre desafios da gestão na hemoterapia

No Brasil, o fortalecimento da gestão dos sistemas nacional e estaduais de sangue passa por reativar as câmaras técnicas de assessoramento em nível nacional e estadual; por um marco normativo da organização da hemorrede nacional, pelo programa federal ‘Planeja Sangue’, que pretende incorporar os princípios do SUS de atenção básica também para os pacientes com hemoglobinopatias e coagulopatias.

Esses são alguns dos desafios para a gestão da hemoterapia apresentados por João Paulo Baccara, coordenador Geral do Sangue e Hemoderivados do Ministério da Saúde, durante palestra no Congresso do Grupo Cooperativo Ibero-Americano de Medicina Transfusional (GCIAMT). Para Baccara, também é importante a padronização da codificação ISBT e a consolidação do sistema de informação web em toda a hemorrede nacional. “Já implantamos alguns módulos do Hemovida, inclusive o módulo de agências transfusionais que está sendo por adesão nas unidades públicas e privadas em todo o país, o que vai permitir acesso mais rápido às informações”, disse.

Para Alexandre Maia, engenheiro clínico, um dos desafios da gestão da hemoterapia passa ainda pelo gerenciamento de equipamentos sensíveis e especializados, que deve ser planejada e rotineira. “A calibração/qualificação, é um processo evolutivo da gestão de equipamentos que vem trazer qualidade e segurança aos processos”, afirmou Maia.

Os principais desafios de gestão compreendem os bancos de sangue em situações de desastres, apresentados por Armando Cortés Buelvas, da Colômbia; a gestão do talento humano nas diferentes gerações do serviço de hemoterapia, apresentada por Ina-Noelia Perez-Huaynalaya, do Peru, e as tecnologias em hemoterapia para minimização de riscos, apresentado por Fernando Valadares Basques, da Hemominas, Brasil.

Gestor responsável: Assessoria de Comunicação Social

Adicionar comentário


Código de segurança
Atualizar