Os candidatos à doação cadastram-se em uma das unidades da Hemominas, onde preenchem alguns documentos e se colhe uma pequena amostra de sangue (5 ml) para que seja feito o exame de compatibilidade. Somente se houver compatibilidade é que a doação de medula se dará efetivamente. Informações e orientações sobre a doação de medula óssea estão disponíveis no site da Hemominas. Pode-se agendar a coleta de amostra nos hemocentros da Fundação, mas o prazo de agendamento não é uma decisão isolada da Hemominas e depende, em primeira instância, da disponibilidade dos laboratórios aptos a realizarem esses exames de alta especificidade técnica e que estejam cadastrados no Ministério da Saúde. Assim como todos os hemocentros públicos brasileiros, a Fundação atua apenas na orientação junto aos candidatos sobre os procedimentos para a doação de medula e na coleta das amostras, encaminhando-as a esses laboratórios. A partir desse momento, os hemocentros não têm mais participação ativa, não recebem os resultados dos exames de Histocompatibilidade (HLA) para determinação do “perfil genético” e não têm acesso ao Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (REDOME). Cabe ressaltar que tanto o Instituto Nacional do Câncer (ao qual o Redome se subordina) como o Ministério da Saúde estão empenhados em ampliar a capacidade de realização desses exames laboratoriais. Por sua vez, a Hemominas também tem se empenhado administrativamente junto ao INCA e ao Ministério para que essa ampliação de coletas seja possível.

Gestor responsável: Diretoria Técnico-Científica