A compra do sangue poderia ser uma alternativa para resolver a questão da falta de doações?
Há muitos anos, no Brasil, a pessoa da qual se coletava o sangue recebia uma quantia em dinheiro. Vários problemas ocorriam, entre eles: algumas pessoas faziam disso um meio de vida, colocando, pelo número de coletas, sua própria saúde em risco. Outras pessoas colhiam sangue e não respondiam a verdade para não deixarem de receber o dinheiro. Tal comportamento colocava em risco a saúde e a vida dos pacientes que recebiam o sangue, uma vez que, mesmo realizando todos os exames, é possível a transmissão de doenças que tenham sido adquiridas recentemente em virtude da chamada janela imunológica. Para reduzir estes riscos, o Ministério da Saúde iniciou um programa de qualidade do sangue, PROIBINDO EXPRESSAMENTE a remuneração do sangue colhido. A condição de voluntário para aquele que doa seu sangue abre as portas para a tranquilidade do doador quanto à preservação da sua saúde e para sua responsabilidade e seu compromisso com as outras pessoas. A partir dessa iniciativa, a hemoterapia, principalmente no que se refere à segurança transfusional, melhorou muito. Hoje, o Brasil, com destaque para Minas Gerais, pode se orgulhar em ter uma das melhores hemoterapias do mundo, com segurança para o doador e para o paciente. Outras informações podem ser obtidas no site da Anvisa.